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Local: Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil

Pensava em ser um Lawrence Olivier, ou um Orson Welles, e me tornei um seguidor de Van Gogh. Já escrevi fotonovelas, fiz teatro infantil e adulto. Aos 39 anos comecei a pintar... E asssim venho me expressando sem fronteiras, descobrindo que sou um artista.

21.6.06

HOJE É SÁBADO


Hoje é sábado de alegrias e transtornos. Tantas coisas me fizeram pensar que eu não veria o amanhecer de um novo dia ,. que ficaria no meio do caminho da noite e não chegaria na manhã do último dia do horário de verão .O que fazer ? –Pensei em tantas coisas que já deveriam ter sido resolvidas. Coisas essas que a gente vai deixando de lado, sempre para o dia seguinte, ou outro dia talvez, e que vão ficando acumuladas na esperança de que alguém apareça para resolver o que já deveria ter sido resolvido. Paciência. Nem tudo é como a gente quer e para que pensar demais com coisas aparentementes insignificantes, se é melhor ligar a televisão e tentar ver um bom filme, desses que ainda não foram exibidos mais de cinqüenta vezes. Deitar no sofá e deixar a vida passar e esquecer do resto do mundo .Bem que eu gostaria que fosse assim.. Amanheceu, e vi que o sol ameaçava aparecer e que eu tinha que continuar a travessia por mais um dia e havia tarefas que deveriam ser resolvidas;.arrumar a casa, fazer o café , tomar meu banho para me preparar para a aula de computação, já que o Alex marcara chegar as nove horas e não havia muito tempo para resolver todas as tarefas, pois depois da aula chegariam algumas pessoas para visitação ao atelier e ao Morro daConceição,Pois a Santa está completando trezemtos e cinquenta anos de moradora no local abençoando várias gerações de moradores. Inclusive eu que dando uma de compositor fiz um hino de louvor a Ela que é a nossa Padroeira e que já me inspirou diversos quadros. Inclusive um que deverá ser enviado para Boston, abrindo caminho para possíveis exposições. Tudo bem até um certo momento em que já estava aprendendo minha lição de informática, um certo mal estar apareceui interrompendo a aula e me deixando fora de controle , sentindo a mesma sensação da noite anterior, e me fazendo acreditar que não chegaria até o final daquela tarde. Alex meu professor , preocupado com minha situação resolveu adiar seus compromissos para comigo realizar uma ronda aos hospitais das redondezas. Não conseguimos ser atendidos. Seria preciso pelo menos examinar a pressão arterial. Porém , as farmácias, num paÍs onde os postos de saúde e hospitais são tão precários, foram impedidas por lei de realizarem esse serviço..Pelas ruas da cidade em dias que não sejam sábado ou domingo a gente encontra pessoas com suas mesinhas nas calçadas examinando a pressão, glicose e outras coisitas mais, sem terem nenhuma autorização oficial. Deixo um conselho para quem se aventurar a ler essa crônica. Não fiquem doentes aos sábados e domingos. Nesse momento o computador marca que já são vinte e uma e cinqüenta e três, vou terminando essa pseudo-crônica ouvindo Silvinha Telles cantando Tom Jobim. Esqueci de dizer que depois de tudo, quando eu já havia me restabelecido, graças a uma bondosa vizinha que medindo minha pressão, e vendo que a mesma estava altíssima, me medicou e assim pude melhorar , e quando eu ainda me restabelecia do susto, vieram mais de cento e vinte pessoas visitar meu atelier, que mais parecia uma ala de escola de samba. Alegres em conhecer os meus quadros e meu local de trabalho,.Meu caro Alex, meu anjo da guarda deste sábado que já está quase no fim , espero por um novo amanhecer e que o domingo que já vem chegando possa me dar bom dia e me preparar para uma nova semana,. Alex, te devo essa, obrigado.